Por: Anderson Lindoso / Arllen Cordeiro
Neste mês de setembro, a Cidade de São Luís fez 407 anos, desde sua fundação pelos franceses que aqui chegaram para instituir a França Equinocial. São quatro séculos com a tradição de formar grandes fazedores de cultura em todas as linguagens. E a inspiração está nas belezas naturais próprias da ilha, que abriga a capital de todos os maranhenses.
Nós, que somos pais de crianças que nasceram nos últimos dois anos, o João e a Flávia, temos um sentimento de esperança muito grande no Maranhão do futuro em que elas viverão. Isso, tendo em vista o pacote de mudanças estruturais por que passa o nosso Estado e nossa cidade.
São inúmeros projetos em todas as áreas, mas, especialmente, na Educação e na Cultura, que andam juntas por determinação do governador Flávio Dino. Entendemos que estas áreas são vetores fundamentais para o desenvolvimento social, econômico e que terão impactos enormes nos índices de segurança e saúde pública.
Isso justifica o tamanho dos investimentos realizados nas escolas, bibliotecas e casas de cultura de nosso Estado e, em especial, na capital São Luís. Tudo isso é fundamental para manter nossas tradições vivas e conhecidas por todos que vivem e que visitam o Maranhão.
Quem conhece São Luís se apaixona pelos encantos do Centro Histórico, recheado de cultura e um verdadeiro museu a céu aberto que conta a história de nossa cidade pelas ruas e casarões, com sua arquitetura peculiar. Mas, também, se apaixona pelo nosso povo, que habita e dá vida para cada pedra de cantaria, para cada azulejo que está nas paredes e cada ritmo que sai dos tambores, das cordas e do sopro dos instrumentos.
Não há quem venha a nossa cidade, porta de entrada desse belo e diversificado estado, que não fique encantado com a voz dos cantadores, com a dança das coreiras e o sensual movimento do cacuriá.
Nossa terra é tão rica pelo seu povo, que até o reggae, que veio da Jamaica, aqui ganhou características próprias e tornou-se popular e parte inseparável de nossa cultura.
Todos esses ritmos, toda essa história e conhecimento é contada nas 32 casas de cultura, gerenciadas pela Secretaria de Estado da Cultura, entre museus, teatros, bibliotecas e demais equipamentos culturais, que contam parte de nossa história, por meio das artes visuais, peças audiovisuais, pela interpretação, pelo som. São diversas formas de viver e sentir a cultura do Maranhão.
Convidamos todos, maranhenses, brasileiros, estrangeiros, para que venham a nossa capital conhecer o pôr do sol no Palácio dos Leões, o qual toda sexta feira é acompanhado por instrumentistas da terra que, interpretando nossas canções, dão voz a esse espetáculo natural, presente de Deus para a Ilha do Amor.
Aqui os sentidos são presenteados a todo momento. As paisagens naturais, a arquitetura e a interpretação dos ritmos e das ideias encantam nossos olhos. A poesia, a música e as vozes emocionam nossa audição e o sabor da culinária típica de nossa gente leva nosso paladar ao verdadeiro delírio.
Visitar São Luís é, certamente, um destino encantador e acolhedor. E abre portas para um estado riquíssimo em cultura e belezas naturais: rios, praias, cachoeiras e muita história. Maranhão, terra de Gonçalves Dias, João do Vale, Maria Firmina dos Reis, Arthur Azevedo, Dona Teté e de incontáveis mestres da cultura popular.
Parabéns a São Luís, parabéns ao povo desta cidade e ao povo do Maranhão, por sua capital! Que os anos que virão reservem mais avanços, que as tradições se perpetuem e a vida se renove a cada ciclo para a preservação de nosso patrimônio material e imaterial. Tudo isso para que todos os Joões e Flávias de hoje e do futuro tenham a memória viva de que seu povo construiu uma cidade que conta história a cada esquina, tanto nos casarões como no povo que, de sol a sol, batalha em suas ruas.
Viva São Luís, a capital de todos os Maranhenses!