Desde 19 de maio as empresas aéreas e aeroportos brasileiros passaram a adotar novas medidas sanitárias de prevenção à Covid-19. Além do permanente uso de máscaras por passageiros e funcionários, do distanciamento de dois metros entre pessoas e da higienização de terminais e aeronaves, são indicadas a utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) por trabalhadores, conforme a situação; o incentivo a campanhas de comunicação e a divulgação de avisos sonoros, entre outras ações.
As orientações, que têm como objetivo reforçar a segurança dos que ainda precisam se deslocar, resultam da atualização de um protocolo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (Acesse o texto aqui). As diretrizes são implementadas por um grupo de trabalho sob comando da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a pedido do Ministério de Infraestrutura. As recomendações incluem ainda o desestímulo a aglomerações e a organização criteriosa dos procedimentos de embarque e desembarque.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ressalta que cuidados com a saúde do viajante são essenciais no atual cenário de restrições e ajudam a preparar o mercado para a volta à normalidade. “Precisamos não só garantir a segurança do turista hoje, mas também adotar medidas que viabilizem a realização de viagens no futuro. No turismo, iniciamos um programa que vai definir protocolos sanitários e certificar estabelecimentos que seguem boas práticas. Essas ações são fundamentais para a retomada do turismo”, sustenta.
O novo protocolo da Anvisa recomenda, ainda, a suspensão do serviço de bordo nos voos nacionais. No caso de manutenção, deve-se priorizar alimentos e bebidas em embalagens individuais e higienizadas, mesmo procedimento aplicado a viagens internacionais. Em todo o mundo, o transporte aéreo já conta com tecnologias contra a transmissão do vírus. Um exemplo é a filtragem especial de ar nas aeronaves mais modernas, tecnologia utilizada atualmente por toda a frota das empresas brasileiras.
PROTEÇÃO – O Ministério do Turismo desenvolve a primeira etapa de um programa que criará protocolos de segurança sanitária e de boas práticas para as diferentes atividades do setor. O selo “Turista Protegido” vai certificar estabelecimentos que cumpram requisitos de higiene e limpeza, conforme as especificidades de cada ramo. A medida integra as ações iniciais do Plano de Retomada do Turismo Brasileiro, coordenado pelo MTur e que busca reduzir impactos da pandemia e preparar o setor para um retorno gradual à normalidade.